Visto o tema da Guerra Fria, ser centrado em dois blocos antagonistas, Estados Unidos da América (líder do bloco capitalista) e URSS (líder do bloco comunista), irei sempre analisar os "dois lados da mesma moeda", para não soar parcial, relatando a História apenas como observador intrínseco.
Se na semana passada, analisei a doutrina Truman que defendia a necessidade de conter a ameaça comunista (cointanement) considerando os Estados Unidos o país melhor preparado para assumir tal função; Hoje analisarei a doutrina Jdanov, publicada em Setembro de 1947, apenas alguns meses após a Doutrina Truman.
Após a tentativa, por parte dos Estados Unidos, de inserir o Plano Marshall em países sob a influência Soviética, classificado por Moscovo como uma «manobra imperalista» dos Estados Unidos, Jdanov formalizou a ruptura entre as duas potências, através da sua doutrina.
Segundo este, o mundo ficou dividido em dois sistemas contrários: um imperialista e anti-democrático, liderado pelos Estados Unidos; o outro, em que reina a democracia e a fraternidade entre os povos, corresponde ao mundo socialista, liderado pela União Soviética.
Andrei Jdanov, alto dirigente soviético (1896-1948)
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