Há muito tempo atrás, quando ainda não existia a televisão ou o computador e os meninos iam para a rua brincar aos índios e cowboys, nasceu um homem de seu nome António de Oliveira Salazar, este viria um dia a ser um duns cânones da História de Portugal, só que ainda não o sabia.
Após terminar a escola primária, Salazar (vamos passar a chamá-lo assim para facilitar) ingressou no Seminário de Viseu, de onde saiu passados oito anos - em 1908 - para ingressar na Faculdade de Direito em Coimbra. Já desde essa altura Salazar tinha uma atracção pelos assuntos políticos, tendo escrito, inclusive, alguns artigos contra a Primeira República.
Em 1914, acabou o curso de Direito com uma excelente média, tornando-se passado pouco tempo professor catedrático da cadeira de Economia Política e Finanças.
Durante esse período Salazar filiou-se ao Centro Académico da Democracia Cristã.
Como já devem saber, vivia-se nessa época a Primeira República em Portugal. Esta não corria da melhor maneira, existia muitas divergências internas e, em cerca de dezasseis anos, existiram sete Governos.
Ora, um país assim, não pode evoluir e, a 28 de Maio de 1926 um golpe de estado promovido pelos militares pôs fim à primeira república parlamentar portuguesa, instalando uma ditadura militar.
E onde será que Salazar se encaixa no meio disto tudo?
Vejamos, após a instalação da Ditadura Militar, Salazar foi convidado para assumir o cargo de Ministro das Finanças, ao qual tão rápido aceitou, como se demitiu, alegando falta de condições para desempenhar o seu papel.
Em 1928, após a eleição do Marechal Óscar Carmona, Salazar foi de novo convidado para desempenhar a mesma função. Desta vez, antes de aceitar fez algumas exigências que passo a citar: "Que cada ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhe seja atribuída pelo Ministério das Finanças" ora, com esta citação proclamada por Salazar é possível desde já observar o poder "anormal" que o Ministro das Finanças, ou seja Salazar, detinha no governo e obviamente, no país.
Pela primeira vez, em quinze anos o Orçamento de Estado foi positivo, o que atribuí a Salazar um prestígio imenso sendo visto por muitos como o "Salvador da Pátria" comparando-se assim a D. Afonso Henriques. Este prestígio, levou-o à chefia do Governo, em Julho de 1932.
Quem até então tinha dúvidas acerca da veia fascista de Salazar, em 1933, essas dúvidas dissiparam-se com a Constituição desse mesmo ano - consagrando assim um novo sistema governativo denominado O Estado Novo.
Salazar repudiou o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo e proclamou o carácter autoritário, corporativo, conservador e nacionalista do Estado Novo - valores habituais da ideologia política fascista.
"Tudo pela Nação, nada contra a Nação"
Continua...
Em 1914, acabou o curso de Direito com uma excelente média, tornando-se passado pouco tempo professor catedrático da cadeira de Economia Política e Finanças.
Durante esse período Salazar filiou-se ao Centro Académico da Democracia Cristã.
Como já devem saber, vivia-se nessa época a Primeira República em Portugal. Esta não corria da melhor maneira, existia muitas divergências internas e, em cerca de dezasseis anos, existiram sete Governos.
Ora, um país assim, não pode evoluir e, a 28 de Maio de 1926 um golpe de estado promovido pelos militares pôs fim à primeira república parlamentar portuguesa, instalando uma ditadura militar.
E onde será que Salazar se encaixa no meio disto tudo?
Vejamos, após a instalação da Ditadura Militar, Salazar foi convidado para assumir o cargo de Ministro das Finanças, ao qual tão rápido aceitou, como se demitiu, alegando falta de condições para desempenhar o seu papel.
Em 1928, após a eleição do Marechal Óscar Carmona, Salazar foi de novo convidado para desempenhar a mesma função. Desta vez, antes de aceitar fez algumas exigências que passo a citar: "Que cada ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhe seja atribuída pelo Ministério das Finanças" ora, com esta citação proclamada por Salazar é possível desde já observar o poder "anormal" que o Ministro das Finanças, ou seja Salazar, detinha no governo e obviamente, no país.
Pela primeira vez, em quinze anos o Orçamento de Estado foi positivo, o que atribuí a Salazar um prestígio imenso sendo visto por muitos como o "Salvador da Pátria" comparando-se assim a D. Afonso Henriques. Este prestígio, levou-o à chefia do Governo, em Julho de 1932.
Quem até então tinha dúvidas acerca da veia fascista de Salazar, em 1933, essas dúvidas dissiparam-se com a Constituição desse mesmo ano - consagrando assim um novo sistema governativo denominado O Estado Novo.
Salazar repudiou o liberalismo, a democracia e o parlamentarismo e proclamou o carácter autoritário, corporativo, conservador e nacionalista do Estado Novo - valores habituais da ideologia política fascista.
"Tudo pela Nação, nada contra a Nação"
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